Letra: Eurivaldo Silva Ferreira (inspirado em Jo 8,1-11) | Música: Pe. Wallison Rodrigues e Iorlando Rodrigues Fernandes
1. De madrugada, retornando ao templo,
Jesus reuniu-se com aquele povo,
e ensinando-lhes sobre o amor,
dizia coisas que jamais ouvi-das.
E, entretanto, quiseram prová-lo
os fariseus e os mestres da lei,
ao entregarem pobre pecadora,
não hesitavam em apedrejá-la.
Mulher, ninguém te condenou?
Não, ninguém me condenou!
Nem eu te condenarei.
Vai e não peques mais.
Vai e não peques mais.
2. Ali estavam os acusadores
para tramar a morte de Jesus,
e, persistindo em interrogá-lo,
com artimanhas, mostravam a Lei
que tinha sido escrita por Moisés:
- Por isso temos um motivo justo:
o que tu dizes sobre este preceito,
o que tu falas sobre este assunto?
3. Eles armados com pedras nas mãos
estavam prontos para condenar
aquela pobre mulher indefesa
e sem mais chances para caminhar.
Quando, inclinado no chão a escrever,
Jesus pergunta dentre todo o povo:
Se alguém não peca, que seja o primeiro.
Apedrejá-la é um motivo novo?
4. Todos aqueles, ao ouvirem isto,
foram aos poucos desistindo disso.
Jesus ficou sozinho com a mulher
que se encontrava em meio àquele povo.
Deus não protege a quem somente é justo,
mas quer salvar também os pecadores.
Não condenar, é para isto que veio
e dar sua vida para a salvação.
5. Só Deus assim é quem pode fazer
a vida velha em nova transformar.
O Filho do Homem é o libertador,
e do pecado nos faz desviar.
É pela graça que nós somos salvos,
e em Jesus o sinal é eficaz,
ele liberta a humanidade inteira
e em criaturas novas nos refaz.
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